Piso dos profissionais da capital de São Paulo passa de R$ 2,6 mil para R$ 3 mil a partir de maio, um dos maiores do País; além do aumento, o prefeito Fernando Haddad (PT) disse que serão contratados 3.534 professores efetivos; proposta foi encaminhada à Câmara Municipal nesta sexta-feira 9
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), encaminhou nesta sexta-feira 9 à Câmara Municipal projeto de lei que eleva em 15,38% o piso salarial dos professores, gestores e quadro de apoio à Educação da Rede Municipal da cidade.
Com a medida aprovada, os professores de nível superior com jornada semanal de 40 horas/aula terão o piso elevado de R$ 2,6 mil para R$ 3 mil. No fim de carreira, após 25 anos, o profissional pode atingir rendimentos de quase R$ 9.000. Trata-se de um dos maiores pisos salariais da categoria do Brasil, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
"Esse reajuste tem rebatimento em toda a carreira do professor, já que o reajuste que está sendo dado, após 25 anos de trabalho, uma professora da rede municipal de Educação estará recebendo em torno R$ 8 mil. Então, a carreira em São Paulo passa a ser uma das mais atraentes do Brasil", disse o prefeito.
Os demais profissionais da Educação, incluindo os 28,5 mil aposentados ou inativos, também terão reajuste e receberão aumento de 13,43% nos salários. De acordo com o secretário municipal da Educação, César Callegari, somado ao reajuste de 10,19% dado a categoria no ano passado, esse aumento representa o esforço da Prefeitura pela valorização dos profissionais.
Concurso
Além do reajuste do piso e aumento para os educadores, Haddad anunciou a realização de um concurso para a seleção de 3.500 novos professores para atuarem na Educação Infantil e no Ensino Fundamental I. A previsão é que após a realização das provas, a convocação dos aprovados seja iniciada até o fim do ano.
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