“Não é mole não, o Neymar ganha menos que o Galvão”
Léo Dias, colunista de O Dia, revelou ontem que o narrador Galvão Bueno, uma das maiores “malas sem alça” da televisão brasileira, ganha – de salário – R$ 5 milhões mensais da Globo.
Neymar, o craque da Seleção, ganha, segundo a Folha, cerca de R$ 3 milhões por mês do Barcelona.
Nem os valores de Galvão nem os de Neymar incluem o que ganham com publicidade e merchandising dentro e fora de suas funções.
Mas não se ouviu um manifestante gritar “não é mole não, o professor ganha menos que o Galvão”.
Porque, afinal, o dinheiro para pagar Galvão Bueno vem de uma concessão pública e do “imposto de publicidade” do qual nenhum brasileiro escapa ao comprar qualquer coisa.
Não dá comprar pasta de dente sem “taxa de propaganda”.
Quando o atento leitor e a perspicaz leitora ouvir os comentários sobre os gastos da Copa que ele trocar com Ronaldo nos microfones da Globo, lembre-se como eles partilham a vida dos mortais comuns.
O Neymar, pelo menos, joga bola pra burro e, quem sabe, vai encher de alegria os brasileiros daqui a duas semanas.
Já o Galvão só vai encher o saco…
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