Turistas estrangeiros devem injetar US$ 9,2 bilhões na economia brasileira em 2014
(http://www.copa2014.gov.br)
Em todo o ano de 2014 são esperados 7 milhões de turistas estrangeiros no país, um recorde.
Segundo estimativas da Embratur, os turistas estrangeiros devem injetar US$ 9,2 bilhões (cerca de R$ 22 bilhões) na economia brasileira em 2014. Caso a previsão se confirme, isso representará um crescimento de 38,5% em relação a 2012, quando foram geradas US$ 6,64 bilhões (R$ 15,6 bilhões) em divisas internacionais.
Em 2013, até novembro, o turismo estrangeiro movimentou US$ 6,13 bilhões (R$ 14,4 bilhões) no país. A expectativa é que feche o ano entre US$ 6,6 bilhões e US$ 7,7 bilhões (cerca de R$ 18 bilhões).
Parte dos recursos previstos para 2014 serão gerados pela Copa do Mundo, que ocorre de 12 de junho a 13 de julho em 12 cidades brasileiras. Em todo o ano de 2014 são esperados 7 milhões de turistas estrangeiros no país, um recorde.
“A presença de 7 milhões de turistas significa provavelmente a geração de recursos superiores à indústria automobilística e à indústria de papel e celulose no Brasil, mostrando a importância econômica do turismo e, portanto, a necessidade de haver investimentos públicos e privados, como vem ocorrendo na expansão da rede hoteleira”, disse o presidente da Embratur, Flavio Dino.
Segundo Dino, é preciso receber bem o turista estrangeiro e, para isso, é necessário ampliar investimentos em infraestrutura (como aeroportos) e ensinar línguas estrangeiras a profissionais que têm contato com esses turistas.
“Tenho muita confiança na necessidade de haver investimentos e a competitividade, ou seja, haver políticas públicas e ações privadas que garantam preços justos, para que esses turistas possam ser bem acolhidos e também economicamente estimulados a voltar ao Brasil”, disse Dino.
Autoridades destacam ganhos concretos e benefícios "intangíveis" da Copa
Copa das Confederações gerou 24.500 empregos diretos nas seis arenas. Micro e pequenas empresas envolvidas na cadeira produtiva movimentaram R$ 100 milhões
A Copa do Mundo da FIFA 2014 deixará legados concretos, como a geração de empregos, de negócios e a melhoria da infraestrutura do país. Mas o evento também terá como consequência aspectos intangíveis, como um novo modelo de gestão pública, em que as três esferas trabalham cada vez mais em conjunto e de forma coordenada. Essa é a avaliação das autoridades presentes na oficina para mapeamento dos legados dos grandes eventos esportivos, realizada em Brasília pelo Ministério do Esporte em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). O tema desta quarta-feira (28.08) é a Copa de 2014.
“Não estamos inventando uma Copa. Essa é a 20ª, mas defendo a teoria de que cada edição deve ser uma redescoberta da Copa, não pode ser uma cópia da anterior. Temos de fazer um esforço de acrescentar a essa grande festa mundial os traços, as características do nosso país, com os traços da nossa cultura, da nossa culinária, economia, futebol, espiritualidade”, disse o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, na abertura da oficina. Ele reforçou que a Copa é uma oportunidade de superar limitações, na busca da realização do melhor evento possível.
Impactos diretos e indiretos
O secretario executivo do ministério, Luis Fernandes, deu exemplos de objetivos previstos com a Copa, como o aquecimento da economia, o incremento do turismo, o fortalecimento de cadeias produtivas nacionais, o investimento na infraestrutura urbana e a adequação de serviços como energia, telecomunicações e segurança. Ele também comentou resultados já consolidados a partir da Copa das Confederações.
“Os legados da Copa das Confederações não são projeções, são realidade. Um deles é a integração do sistema de segurança pública do país, amplamente testado durante o evento em virtude das manifestações”, exemplificou, mencionando também a importância dos Centros Integrados de Comando e Controle, entregues pouco antes da Copa das Confederações nas seis sedes.
Segundo Fernandes, foram criados 24.500 empregos diretos nos seis estádios reformados ou construídos para a Copa das Confederações. Houve, ainda, a geração de negócios no valor de cerca de R$ 100 milhões para micro e pequenas empresas brasileiras que se envolveram na cadeia produtiva do torneio e a aproximação com empresários estrangeiros, por meio do trabalho da APEX, o que acarretou US$ 1,8 bilhão em negócios.
De acordo com o secretário executivo, o legado dos dois eventos (Copa das Confederações e Copa do Mundo) tem uma dimensão concreta, como a melhoria da infraestrutura, a construção das modernas arenas e a melhoria dos serviços à população, mas há também legados intangíveis que são igualmente importantes, como a integração da gestão pública.
“Estamos conseguindo consolidar um modelo de gestão coordenada, envolvendo os três níveis de governo. É um novo modelo de governança, muito cooperativa, que vai além das diferenças partidárias existentes nas três esferas de governo”, explicou.
Participam da oficina para mapeamento dos legados representantes de diversas áreas do governo federal, do Comitê Organizador Local (COL) e das doze cidades e estados-sede da Copa.
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