Sara Jane Moore nascida Sara Jane Kahn) (Charleston, 15 de fevereiro de 1930) é uma cidadã norte-americana, autora de um atentado contra o Presidente dos Estados Unidos Gerald Ford, em 22 de setembro de 1975, em São Francisco, na Califórnia.
Com histórico de problemas psicológicos, vida pessoal desregrada e militância política extremista nos anos 70, Moore foi condenada à prisão perpétua pela tentativa de assassinato e colocada em liberdade condicional em 2007, aos 77 anos, após cumprir 32 anos de prisão na Califórnia, que incluíram uma fuga em 1979. No começo de 1975, o Serviço Secreto já tinha avaliado a personalidade de Moore, mas chegado à conclusão que ela não representava perigo para o presidente.[4] Na véspera do atentado, ela tinha sido detida pela polícia com a acusação de porte de arma, mas foi liberada. A arma, uma pistola calibre 44 e 113 cargas de munição, foram confiscadas pelos policiais.
No dia 22 de setembro, durante a visita de Gerald Ford a São Francisco, Moore colocou-se no meio da multidão que esperava para vê-lo, do outro lado da rua, na saída do presidente do hotel St. Francis, onde se encontrava hospedado. A porta de entrada, era na Post Street, a poucos metros da Powell Street, o detalhe a parede onde a bala atingiu, permanece do mesmo jeito até hoje. la estava a cerca de 15 m do presidente[5] quando disparou um único tiro, com uma arma diferente, um revólver calibre 38, que havia comprado apressadamente naquela manhã e não sabia que a mira da arma estava descalibrada em seis polegadas. Quando atirou em Ford, errou a cabeça dele por exatamente essa distância.
Assim que deu o primeiro tiro e notou que tinha errado, Moore levantou o braço para atirar novamente mas foi impedida por um dos espectadores no local, o marine à paisana Oliver Sipple, que se atirou em direção dela, levantando seu braço, jogando-a no chão e prendendo con o dedo o gatilhoda arma, evitando novo disparo.[6] O tiro de Moore que errou o alvo, ricocheteou na parede do hotel e feriu sem maior gravidade um transeunte.[3]. Julgamento e Prisão Moore declarou-se culpada de tentativa de assassinato e foi condenada à prisão perpétua, em 15 de janeiro de 1976.[7] Na audiência de avaliação de pedido de liberdade condicional, que a libertou em 2007, ela declarou: "Se eu me desculpo por ter tentado? Sim e não. Sim, porque no fundo nada aconteceu a não ser eu ter jogado fora o resto da minha vida. E não, porque, na época, aquilo foi a expressão certa da minha raiva".[8]
Em 1979, Moore escapou da prisão em que encontrava, em Alderson, na Virgínia Ocidental, seu estado natal, mas foi capturada horas depois.[9] e transferida para uma prisão de segurança máxima em Dublin, Califórnia, onde cumpriu a pena até 2007.[5] [10]
Numa entrevista em 2004, Gerald Ford disse que considerava Moore alguém 'fora de si', e que tinha resolvido a continuar fazendo aparições públicas, mesmo depois de duas tentativas de assassinato contra ele em tão pouco tempo[11] "porque um presidente tem que ser ousado, tem que estar junto ao povo"
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