Justiça dos EUA acreditava que presos tinham morrido no mar em fuga.
Em documentário, parentes mostram fotos que provariam o contrário.
Três prisioneiros que escaparam da lendária penitenciária de Alcatraz, nos EUA, há mais de 50 anos -- e que todos acreditavam que haviam morrido durante a fuga -- podem estar vivos e morando no Brasil.
É o que alegam familiares dos americanos John Anglin, Clarence Anglin e Frank Morris, que escaparam da antiga prisão localizada em uma ilha de San Francisco em 1962, segundo informações do jornal britânico "Telegraph". Os corpos dos três nunca foram encontrados, mas autoridades atribuíram a eles alguns ossos achados na baía de San Francisco na época.
Acreditava-se que, assim como acontecera com todas as outras pessoas que conseguiram escapar da fortaleza, eles não tinham sobrevivido à fuga nas águas da baía de San Francisco.
Mas, segundo depoimentos e novas evidências mostradas em um documentário do canal “History” nesta segunda-feira (12), a história pode ter sido diferente. “Alcatraz: Search for the Truth” (Alcatraz: busca pela verdade) mostra depoimentos de familiares dos presos.
Pela primeira vez, eles cooperaram com os investigadores e forneceram gravações de áudio e fotografias inéditas que, segundo eles, provam que os dois homens sobreviveram à fuga e podem estar vivos até hoje, com cerca de 80 anos.
Cartões de Natal e fotografias
Irmãos, John e Clarence Anglin foram encarcerados em Alcatraz por assalto à mão armada. Na prisão, conheceram Frank Morris, com quem planejaram a fuga.
Os três cavaram túneis em suas celas e navegaram até a costa em uma balsa feita com capas de chuva roubadas. Para enganar os guardas, fizeram cabeças em tamanho real de papier-mâché e colocaram nas camas, como se fossem eles dormindo. A história inspirou o filme “Alcatraz – Fuga Impossível” (1979), com Clint Eastwood.
Segundo a família, a mãe de John e Clarence recebeu por três anos cartões de Natal assinados pelos filhos. A caligrafia foi analisada e acredita-se que seja deles, apesar de a data dos cartões não ter sido comprovada.
A família também afirma que um exame de DNA revelou que os restos mortais achados na área não pertenciam a eles.
Os parentes dos presos mostraram ainda fotografias que mostrariam os três homens bem mais velhos do que quando escaparam. Uma delas mostra os irmãos Anglin em um lugar que seria o Brasil.
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